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quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Valores

Conversando com um amigo há um tempo atrás, falávamos de trabalho, emprego, dinheiro e tudo isso que falam que dignifica o homem.

Aí ele escreveu o que eu esperei 25 anos pra ler.
"Eu cansei de trabalhar em lugares e funções que não me agregam; não me deixam crescer enquanto pessoa, enquanto sabedoria. E eu preciso crescer."

E nesse tempo todo eu estava enganada. E mudei também.
Afinal, a gente só é digno quando exerce uma função e ganha um dinheiro? Prefiro acreditar que é quando exercemos a função que alimenta a alma.

domingo, 12 de setembro de 2010

Aquela música

Ela colocou aquela música pra tocar de novo.
Pôs pra repetir.

Será que é felicidade no tempo presente
ou melancolia do tempo passado?

As vezes é mais fácil viver a tristeza, a dor da perda
é se deixar tomar pela vontade de sair correndo sem olhar pra trás
sabendo que logo depois vai olhar, e vai voltar

pois não se abandona as coisas assim, disse alguém.

Podemos sofrer as dores do mundo, podemos ter tragédias no cotidiano
mas não podemos abandonar. Não podemos fugir.

Por que mesmo?

domingo, 1 de agosto de 2010

Para saber



Depois de um tempo rola uma pergunta.
Eu tinha esquecido que era mais fácil perguntar do que ficar tentando descobrir.

São novos tempos de novo. Bem vindos!

terça-feira, 6 de julho de 2010

Desistir de desistir

Entre os que sabem quem eu sou - e quem realmente me conhece - fica a certeza de que eu sempre tive problemas com a palavra desistir - e tudo que ela abrange.

Quem me conhece há mais tempo sabe mais ainda: eu não só deixo de desistir, como faço o possível pra convencer todo mundo de que continuar lutando/acreditando é sempre melhor.

E de ontem pra hoje alguma coisa mudou. Um clique. Um momento. Uma junção de tudo, ou a ausência de tudo? Talvez aquela tão falada flor no lombo do camelo, que o faz despencar no deserto.

Será no deserto meu lugar?
Ou será que foi apenas uma terça-feira mais pensante que as outras?

terça-feira, 1 de junho de 2010

Sem querer querendo

Acho que todo mundo já sentiu o que tenho sentido nos últimos dias.
Eu mesma já senti outras vezes mas, cada vez que me vejo assim de novo, repenso.

Você já se deixou levar?
Mas se levar num tanto que quando você para, se pergunta: como foi que eu deixei chegar onde chegou?
Era onde eu queria?
Tem limite?
Dá pra continuar seguindo?

Nem conseguindo me expressar direito eu to hoje.
Interessante.

domingo, 16 de maio de 2010

6 - Perguntas necessárias

Me deparo as vezes com algumas situações que fazem simples perguntas ecoarem na minha cabeça.

Creio eu que são simples.

E creio mais ainda na necessidade de cada uma.
Mas gosto especialmente do "pra quê?".

Discutir exaustivamente algo que já aconteceu ou então tentar se explicar em demasia.
Deus, pra quê tanta explicação?

A razão pouco me interessa. Nem perca tempo com isso.
Pra você faz diferença?


Errou? Começa de novo. Se sustenta.
Dê valor para o seu tempo para que dêem valor para você.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

5 - Um pouco mais de foco

Eu gosto de conversar com as pessoas. Sempre tem algum trecho da conversa que me deixa pensante.

Serão as ocasiões?
Serão as pessoas?
Ou será eu?

Eu comentava algo com uma conhecida dia desses; falava que estava ficando entediada com o cotidiano. Até reclamava, porque queria conhecer pessoas novas ou pelo menos alguma diferente daquilo que eu estava vivendo.

E então ela acendeu a lanterna na minha cara. Quer pessoas diferentes? Muda de vida. Muda os lugares que você frequenta. Muda o foco.

Não adianta a gente procurar as pessoas certas nos lugares errados.

terça-feira, 4 de maio de 2010

4 - A favor do tempo

Outra semana começou. Na hora do almoço eu falava com uma pessoa a respeito do tempo e da idade.

Ela dizia: Ontem mesmo eu completei 20. Agora já passei dos 30.

E eu pensava e dizia - já que, quem me conhece, sabe que não tem como ficar muito tempo sem ouvir minha voz - que comigo estava acontecendo a mesma coisa, mas que eu ainda não cheguei nos 30. Mas não falta muito também.

Essa conversa me trouxe duas reflexões. E a que me deixou mais feliz é que mesmo que o tempo esteja passando muito depressa, eu estou "vi-vendo" ele passar. Eu estava lá, em todos os momentos. Em cada risada exagerada e em cada uma das lágrimas que correram no meu rosto ou nos dos meus irmãos/amigos/colegas.

Acho que não importa que o tempo passe, contanto que ele não passe pela gente sem que a gente perceba.

Prefiro estar a favor.

domingo, 2 de maio de 2010

3 - Novos sentimentos velhos

Depois de uma semana qual posso intitular como uma das mais complicadas e dolorosas destes meus 24 anos, um domingo extremamente tranquilo.

É de se estranhar.

Ontem a noite, amigos queridos vieram até aqui para um jantar. Parece que trouxeram com eles toda a energia positiva que estava me faltando para a recuperação. Pelas muitas risadas que as vezes eu nem conseguia dar.

Pensei muito nos últimos dias em como me encontrei novamente com minha fé. Não levanto aqui bandeiras de religiões, nem tão pouco de crenças que causam desconforto em algumas pessoas.

Mas eu falo da . Essa fé que me tem feito pensar tanto em tentar ser uma pessoa melhor. Em acreditar sim que cada um de nós pode mudar o mundo, mas que, se conseguirmos mudar um pouquinho da gente mesmo, vamos nos sentir em um mundo melhor.

Desejo a todos metade do meu sentimento de hoje. Sintam-se em paz.

sábado, 1 de maio de 2010

2 - As descobertas

Neste final de semana - devido a problemas de saúde - tenho que passar a maior parte do tempo em casa e, de preferência, na cama. Este fato me deixa mais "pensante" que o comum, e me faz chegar até um momento muito particular na minha vida: quando joguei os búzios pela primeira vez.

Foi num sábado de manhã. Ali tive muitas respostas, mas entre elas uma que eu ainda me esforço pra não acreditar. É engraçado que uma amiga disse neste dia que era importante eu anotar (caso não tivesse boa memória) tudo que era falado nos jogos. Elas vinham a acontecer, mais cedo ou mais tarde.

Eu sempre pensei que tudo podia ser previsível, e minha luta pelo "diagnóstico não genérico" permanece até hoje. Recebi muitas informações importantes, outras claramente serviriam pra qualquer outra pessoa.

Mas como diria uma pessoa que é muito importante na minha vida, toda informação te vale algo quando você aprende o que fazer com ela. Fica a dica.

sexta-feira, 30 de abril de 2010

1 - Os dias que se passaram

Já são quase 2 anos.

Ontem mesmo eu me lembro de estar em casa numa segunda-feira despretensiosa e um amigo dizer: "Hoje não posso ficar. Estou frequentando um terreiro de umbanda e os encontros são às segundas-feiras."

Depois de pensar um pouco, fui até lá com ele e lá fiquei. Já se foram os tempos de apresentações, mas as surpresas jamais acabarão.

Minha mãe Marlene dizia um dia desses: "Hoje é o começo de novos tempos. Vá se preparando."

Eu vou.
Na medida que posso, que aprendo, que muito escuto e pouco falo vou ganhando novas indagações para preencher a mente antes tão inquieta.
Agora mais serena, mas nem tão pouco acomodada.

Foram os dias que se passaram.